domingo, 8 de dezembro de 2013

Roma, enfim!

Saindo de Madrid, o voo para Roma foi muito mais tranquilo. Umas 3 horas de viagem. Mesmo sem fome nenhuma, adoro essas comidinhas de avião. Mas nesse, tudo era pago. Então fomos de "bico seco", pois realmente não havia necessidade. Já estávamos bem abastecidos.

Notei uma coisa interessante. Eles possuem uma espécie de loja aérea de produtos, tipo jóias, perfumes, canetas, chocolates. Na ida não percebemos, mas, depois de comparar preços, notamos que muitos itens daqueles eram mais baratos que os das próprias lojas do aeroporto.

De qualquer forma era engraçado ver as garçonetes do ar (também conhecidas como comissarias de bordo) passando com um carrinho de produtos e dando troco em moedinhas para os que compravam algum item.

E chegamos!



O Aeroporto Fiumicino se apresentava com toda a sua glória. Acho que eram umas 5 da tarde, mas já estava tudo escuro. Nessa época do ano os dias são realmente mais curtos por la. Devidamente desembarcados, fomos procurar um transporte para o hotel. Em nossas conversas via e-mail os funcionários já haviam dito que ele custaria em torno de uns 50 euros.

Essa é outra dica interessante. Tente entrar em contato com o hotel que você se hospedará para tirar todas essas dúvidas. O Hotel Park dei Massimi foi muito eficiente e respondia tudo com rapidez. Essa estimativa de preço de transporte, por exemplo, é importante para ninguém tentar te engabelar.

Uma coisa ruim que aconteceu? Nós fizemos um roteiro do que fazer em cada ocasião. No desembarque, por exemplo, precisávamos comprar um cartão pre pago para celular e comprar os Roma Pass. Teríamos tempo de sobra para pesquisar, afinal, agora nós que faríamos nosso roteiro e não estávamos atrelados a nenhum horário específico.

Mas, acho que pela adrenalina da viagem, eu meio que entrei num "modo babaca". Comprei, claramente a contra gosto de Elane, um chip muito mais caro e inútil do que precisávamos, logo na primeira loja. Sem pesquisar preço em outras, nem nada. Se arrependimento matasse... Em seguida, esqueci completamente do Roma Pass e fomos abordados por um sujeito que trabalha com transporte, falando rapidamente num inglês macarrônico, oferecendo translado por 45 euros. Ok, o preço estava 5 euros a menos do que nós prevíamos e ele apresentou um crachá que nos passou uma sensação de segurança . Mas a verdade é que a coisa foi tao rápida que não conseguimos nem raciocinar. Quando vimos, já estávamos dentro da van, à caminho do hotel. No percurso eu me dei conta que poderia ter feito uma grande besteira. Eu nem vi o que dizia no crachá. Podia estar escrito "Assassino Profissional", que eu nem notaria. Fora que sempre recomendam que ninguém aceite esses transportes aleatórios. O melhor é realmente ir de táxi ou transporte que tenha uma loja no aeroporto.

Mas, por sorte, o cara foi confiável e nos levou com segurança ao nosso destino. E lá estava ele: O Hotel Park dei Massimi.


















 Fomos bem recepcionados, deixamos as bagagens no quarto e descemos para jantar algo antes de dormir. Começou nossa primeira briga com o cardápio. Mesmo estando em italiano e "legendado em inglês", tivemos um pouco de dificuldade para entender o que significavam aqueles molhos. De qualquer forma, o garçom se virou, tentou explicar e, no fim, chegaram nossos pratos de pasta! Só que com coca cola. Não foi daquela vez que arriscamos pedir vinho.

A graça maior da noite foi ver a conversa do garçom com um italiano, já idoso, que estava numa mesa próxima. Foi quando tivemos um curso expresso e aprendemos a regra básica para se comunicar em "italianês":




Em Roma, o corpo, em especial as mãos, fala tanto como a boca. Na verdade um é complemento do outro. As expressões faciais exageradas são padrão em qualquer bate papo. Achei essa tabelinha que pode te ajudar, caso você queira aprender a língua dos gladiadores:




Por fim, foi só voltar ao quarto, tomar um banho e dormir para encarar nosso primeiro dia de caminhada pela cidade!

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